sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Falta de ética no jornalismo
A ética no jornalismo vem sendo bastante discutida pelos grandes pesquisadores da comunicação, como por exemplo Venício Lima e Ana Veloso. Os programas policialescos se utilizam de artifícios apelativos para garantir a falta de ética. Mas como tudo tem uma explicação, a culpa não seria das emissoras de radiodifusão, mas sim da própria sociedade, segundo a teoria funcionalista. Afinal só dá audiência porque existem pessoas assistindo e querem continuar assistindo. É natural em programas ditos policiais encontrar bizarrices para conquistar a audiência e consequentemente ganhar mais publicidade, pois o que sustenta um veículo de comunicação é a verba vinda da propaganda. Então antes de falarmos, vamos refletir? Você gosta de Casos de família? Ratinho? Ronda Geral? Bronca pesada? Reflita.
FALTA DE ÉTICA NA WEB
Por Angélica Zenith
No vídeo acima, que mostra uma das edições do programa “Bronca Pesada”, apresentado por Cardiont, o sensacionalismo é um dos principais aspectos que denunciam a falta de ética do programa. A trilha sonora e as imagens editadas codificam um comportamento que foge dos padrões éticos do jornalismo. Outro aspecto que compromete a ética do profissional é a facilidade da disseminação das informações na web – por esse motivo o cuidado deveria ser redobrado.
Além de ferir os Diretos Humanos, o programa pode ser encarado como uma agressão aos telespectadores. O objetivo do quadro que seria informar e prestar serviços de interesse social, torna-se um construtor de espetáculo, transformando os dramas de inúmeras famílias em grandes shows midiáticos.
Diante de todos os pontos levantados é impossível considerar ético um programa com esse viés.
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