sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Falta de ética no jornalismo
A ética no jornalismo vem sendo bastante discutida pelos grandes pesquisadores da comunicação, como por exemplo Venício Lima e Ana Veloso. Os programas policialescos se utilizam de artifícios apelativos para garantir a falta de ética. Mas como tudo tem uma explicação, a culpa não seria das emissoras de radiodifusão, mas sim da própria sociedade, segundo a teoria funcionalista. Afinal só dá audiência porque existem pessoas assistindo e querem continuar assistindo. É natural em programas ditos policiais encontrar bizarrices para conquistar a audiência e consequentemente ganhar mais publicidade, pois o que sustenta um veículo de comunicação é a verba vinda da propaganda. Então antes de falarmos, vamos refletir? Você gosta de Casos de família? Ratinho? Ronda Geral? Bronca pesada? Reflita.
FALTA DE ÉTICA NA WEB
Por Angélica Zenith
No vídeo acima, que mostra uma das edições do programa “Bronca Pesada”, apresentado por Cardiont, o sensacionalismo é um dos principais aspectos que denunciam a falta de ética do programa. A trilha sonora e as imagens editadas codificam um comportamento que foge dos padrões éticos do jornalismo. Outro aspecto que compromete a ética do profissional é a facilidade da disseminação das informações na web – por esse motivo o cuidado deveria ser redobrado.
Além de ferir os Diretos Humanos, o programa pode ser encarado como uma agressão aos telespectadores. O objetivo do quadro que seria informar e prestar serviços de interesse social, torna-se um construtor de espetáculo, transformando os dramas de inúmeras famílias em grandes shows midiáticos.
Diante de todos os pontos levantados é impossível considerar ético um programa com esse viés.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Rede social: um estourrroooooo
Quem aqui nunca ficou a par de muitas coisas através das redes sociais? Ahhh, isso é moda e moda pega. Até mesmo revoluções e ditaduras foram feitas e derrubadas com base nas redes sociais. Mas da mesma forma que manifestações acontecem, também temos a informação em tempo real, embora nem sempre sejam confiáveis.
Mas o melhor do imediatismo das redes sociais é o trânsito. Para se livrar dele, vá ao twitter, mas cuidado com os guardas de trânsito, eles adoram multar, a não ser que você tenha R$50. Faz parte né!!!
O que realmente importa é nos comunicarmos, mesmo que não seja mais pela ligação telefônica - sai mais caro. Vamos revolucionar Recife? Que tal Bolsa Balada para todo mundo? Caso contrário a gente depõe Eduardo Campos. #ficaadica
Mas o melhor do imediatismo das redes sociais é o trânsito. Para se livrar dele, vá ao twitter, mas cuidado com os guardas de trânsito, eles adoram multar, a não ser que você tenha R$50. Faz parte né!!!
O que realmente importa é nos comunicarmos, mesmo que não seja mais pela ligação telefônica - sai mais caro. Vamos revolucionar Recife? Que tal Bolsa Balada para todo mundo? Caso contrário a gente depõe Eduardo Campos. #ficaadica
Mercado Imobiliário é Boom na Zona Norte
Zona Norte é a nova "Boa Viagem no Recife.
Para quem quer comprar um apartamento ou até mesmo alugar, uma ótima opção é a Zona Norte. Há de tudo e a qualquer hora: lanchonetes, bares, campos de futebol, praças, parques e ,para os mais afoitos, muitos motéis.
Toda essa comodidade de "prazer" tem ujm preço um pouco salgado. O aluguel não sai por menos de mil reais e a compra não fica por menos de R$230mil.
Mas há suas vantagens, oras, pensar só nos problemas não é tendência. Com a copa de 2014 chegando, muitas construções estão na planta, esperando compradores. Ótima dica são três novos lançamentos na Rua da Hora. Então fica a dica, venham para Zona Norte.
Para quem quer comprar um apartamento ou até mesmo alugar, uma ótima opção é a Zona Norte. Há de tudo e a qualquer hora: lanchonetes, bares, campos de futebol, praças, parques e ,para os mais afoitos, muitos motéis.
Toda essa comodidade de "prazer" tem ujm preço um pouco salgado. O aluguel não sai por menos de mil reais e a compra não fica por menos de R$230mil.
Mas há suas vantagens, oras, pensar só nos problemas não é tendência. Com a copa de 2014 chegando, muitas construções estão na planta, esperando compradores. Ótima dica são três novos lançamentos na Rua da Hora. Então fica a dica, venham para Zona Norte.
JORNALISMO E AS REDES SOCIAIS
O processo evolutivo da comunicação está em evidência desde os primórdios. Gestos e expressões faciais ou corporais são características evidentes do início da necessidade do homem de transpor seus sentimentos. Diante da constante evolução social e cultural que solidifica os indivíduos, o homem, com todo o suporte tecnológico – mais uma conquista que é fruto desse processo de evolução – enriquece e cria novas maneiras de facilitar e consolidar o processo comunicativo.
Orkut, twitter, facebook, flickr e outras inúmeras ferramentas criadas e recriadas para possibilitar uma maior interação “online” entre as pessoas ganham espaço e agregam milhares de indivíduos em busca de entretenimento, informação e etc. O imediatismo e o perfil atrativo dessas redes sociais representam o trunfo do webjornalismo. Desassociar a atuação dos meios de comunicação ao ciber espaço é como vetar a interação de inúmeros internautas que buscam a dinamicidade que as redes sociais agregam, em parceria com a informação.
DESABAFO!
Trabalhos, provas e muita correria. O final de mais um período chegou! Ufa! Parece que todas as atividades ficam aglomeradas no final do semestre. O tempo fica mais curto e a quantidade de atividades extras multiplica. Mas em meio a tanta correria as amizades e todos os sentimentos bons cultivados ao longo do ano deixam a saudade registrada no peito.
As conquistas não ficam resumidas em trabalhos e provas, provas e trabalhos, mas nos laços que sorrateiramente conseguimos fazer em meio aos atropelos do dia a dia universitário. Os sentimentos e os momentos vividos nesse tempo nunca mais serão vividos com a mesma intensidade, pois não se repetirão, mas a certeza da conquista, não só de mais um passo acadêmico, mas de amizades sinceras servirão também como suporte para os próximos períodos de formação.
Vale ressaltar a importância do tão sonhado descanso! Todos aguardam ansiosos pelas férias. Viagens, passeios ou apenas ficar em casa sem fazer nada. Não importa o programa, o que vale mesmo é saber que toda a agonia e preocupação com provas e trabalhos, trabalhos e provas vão ficar pra trás por um período e logo tudo começará outra vez. O bom é que é sempre só por um período.
FÁBRICA DE MARGARINA SERÁ INSTALADA EM PERNAMBUCO
Por Angélica Zenith
Três anos após a sua chegada a Pernambuco, a Brasil Foods (BRF) volta a investir em Pernambuco. Dessa vez serão R$ 140 milhões para a instalação de uma nova planta voltada à produção de margarina em área já pertencente à Sadia, em Vitória de Santo Antão. O anúncio foi feito na manhã desta terça-feira, (29/11), pelo governador Eduardo Campo e pelo vice-presidente corporativo da Brasil Foods, Wilson Mello, no Palácio do Campo das Princesas.
“Isso com certeza consolida a presença dessa empresa tão importante para o Brasil aqui em Pernambuco e nos ajuda a gerar oportunidades de trabalho, e a garantir um ritmo da economia acima do brasileiro”, destacou Eduardo, informando que o Governo do Estado agora vai prospectar empresas de embalagem para que se instalem ao lado da fábrica de margarinas.
A unidade irá produzir as margarinas Qualy, Deline e Claybom. As obras da nova fábrica começam em janeiro de 2012 e a operação se dará 12 meses depois.
COMUNIDADE DE CASA FORTE FICA SEM ENERGIA
Por Angélica Zenith
No último domingo, (27/11), alguns moradores da comunidade Lemos Torres, localizada em Casa Forte, ficaram sem energia durante dez horas. O único poste que fica na rua principal da vila pipocou por volta das 16h. O líder comunitário da Lemos Torres, Marcelo Andrade, entrou em contato com a nossa equipe e informou que ligou várias vezes para a Celpe, mas ninguém da empresa foi solucionar o problema.
“Essa rua é muito perigosa. Não podemos ficar sem energia aqui, principalmente porque só temos um poste. É um absurdo ficar esperando por dez horas quando a Celpe poderia resolver esse problema em alguns minutos”, disse Marcelo indignado.
A assessoria de imprensa da empresa informou que hoje mesmo mandará uma equipe para organizar a fiação e instalar um novo poste na área.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
RETRANCA: (!) DESABAFO !//
TEC: SOLTA MÚSICA CÁLICE E VAI A BG 5"
NADA MAIS EMOCIONANTE DO QUE ACABAR O PERÍODO E DESFRUTAR AS FÉRIAS,/ PELO MENOS DA UNIVERSIDADE,/ JÁ QUE O ESTÁGIO CONTINUA.// (?) PARA QUE TANTOS LIVROS E TANTOS SERMÕES SE O QUE INTERESSA É APENAS O DIPLOMA ? // AH NÃO PRECISAMOS MAIS DO DIPLOMA,/ PRECISAMOS SER PROFISSIONAIS REMIXADOS E SABER ESCREVE PARA VÁRIOS VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO.//
DURANTE O QUARTO PERÍODO TODOS TIVERAM QUE ESCOLHER ENTRE TRÊS COISAS:/ BOM SONO,/ BOAS NOTAS OU VIDA SOCIAL.// CLARO QUE NÃO DAVA PARA CONCILIAR OS TRÊS AO MESMO TEMPO.// (!)IMPOSSÍVEL.//
TEC: SOLTA MÚSICA VOCÊ NÃO VALE NADA MAIS EU GOSTO DE VOCÊ A VAI A BG 5"
CULTO DO AMADOR,/ CULTURA DA CONVERGÊNCIA,/ TEORIAS DA COMUNICAÇÃO,/ VENÍCIO LIMA,/ REGULAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO,/ AS BOAS MULHERES DA CHINA,/ NOVAS E VELHAS TECNOLOGIAS,/ DEBATE,/ FLASH,/ COBERTURA DA MIMO,/ COBERTURA DO INTERCOM,/ REPORTAGEM ESPECIAL... E MUITO MAIS.// TUDO ISSO DEIXANDO TODOS NÓS SEM CABELOS,/ BEM PARA AQUELES QUE TINHAM.//
NÃO PODEMOS ESQUECER OS SÁBADOS "MARAVILHOSOS" DE AULA.// (?) ALGUÉM, AQUI APRENDEU COMO FAZER UM ROTEIRO PARA VÍDEO ?// POIS É,/ NÃO FUI O ÚNICO.//
TEC: SOLTA MÚSICA DE TRABALHO ESCRAVO E VAI A BG 5"
(!) AH!,/ AS INCONTÁVEIS CORREÇÕES DOS TEXTOS DE RÁDIO E TV,/ QUE NUNCA ESTAVAM BONS O SUFICIENTE,/ TAMBÉM TROUXERAM MARCAS ETERNAS:/ TENDINITE.//
BEM,/ ACREDITO QUE VALE A ORAÇÃO DO FINAL DO PERÍODO:/
"NOSSA SENHORA DO FIM DO PERÍODO,/ ILUMINAI TODOS OS UNIVERSITÁRIOS QUE SE DESCABELARAM NO FIM DO PERÍODO.//
ROGAI PELAS NOITES DE ESTUDO SEM DORMIR;
PERDOAI-NOS PELA CERVEJA E LIVRAI-NOS DO BRANCO.//
(!)AMÉM!//
TEC: SOLTA MÚSICA ALELULIA E VAI A BG 5"
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Bom dia para o CAOS
Por Carlos Braga
Todos os dias milhares de veículos circulam pela avenida Rosa e Silva, zona norte do grande Recife. O Caos se instalou depois que essa rota de muitas pessoas passou a ser uma via de integração entre o centro e Casa Forte. Das 7hs às 8hs fica difícil trafegar sem se estressar. Muitos carros e pouca paciência dos motoristas, sem falar do asfalto que deixa MUITO a desejar.
O governo do Estado prometeu um viaduto que ligaria a conde da boa vista até a Rosa e Silva. Lenda ou não não vai resolver muita coisa, afinal a avenida é muito estreita e a única solução seria a desapropriação dos prédios, o que é extremamente improvável.
Agora é só aaguardar e esperar o caos se instalar em 2014.
Todos os dias milhares de veículos circulam pela avenida Rosa e Silva, zona norte do grande Recife. O Caos se instalou depois que essa rota de muitas pessoas passou a ser uma via de integração entre o centro e Casa Forte. Das 7hs às 8hs fica difícil trafegar sem se estressar. Muitos carros e pouca paciência dos motoristas, sem falar do asfalto que deixa MUITO a desejar.
O governo do Estado prometeu um viaduto que ligaria a conde da boa vista até a Rosa e Silva. Lenda ou não não vai resolver muita coisa, afinal a avenida é muito estreita e a única solução seria a desapropriação dos prédios, o que é extremamente improvável.
Agora é só aaguardar e esperar o caos se instalar em 2014.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Documentário - Carne e Osso
Por Carlos Braga
O documentário trouxe à tona uma reflexão há muito n ão discutida e nem disponibilizada ao público: o trabalho análogo ao escravo. Embora a Lei Aurea tenha banido do brasil, definitivamente, essa prática, ainda é frequente, prin cipalmente na zona da mata, em pernambuco.
São diversos os exemplo, como por exemplo Toritama e as Casas de Farinha no interior, por isso fica defasada a fiscalização pelo MPT. Então #ficaadica, vamos denunciar através do DRT - Delegacia Regional do Trabalho.
sábado, 8 de outubro de 2011
O preconceito na profissão
Preconceito. Essa é a palavra que resume toda a trajetória de um “manicuro” até o reconhecimento profissional. A sociedade ainda não está preparada para que ambos os sexos atuem em atividades que antes eram majoritariamente feitas por um dos dois.
A primeira vista pode ser até fácil. Mas após análise criteriosa pode-se perceber o quão difícil é fazer as unhas de pessoas que você não tem intimidade. “Foi bem difícil quando eu comecei. Ninguém botava fé em mim. Ficava pensando se um dia os clientes entrariam aqui no salão e não me julgariam pelo sexo”, afirma Eduardo Freire, design de unhas (vulgo manicuro), estudante de biblioteconomia da UFPE e trabalha no salão Edelson há três anos.
A situação não foi diferente para Rafael Batista, que hoje é bolsista do curso de direito da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap).“Já fui chamado de biba e de pedófila (sic), mas nunca me abalei. Minha namorada acha que é melhor assim. Ela não gosta de concorrência”, relata Batista com muito bem humorado mas não menos traumatizado por essas adversidades da vida.
A namorada de Rafael, Joana, avalia com muita naturalidade esse preconceito. Estudante de Ciências Sociais da UPE, analisa de maneira sociológica toda a conjuntura (preconceito) da população pernambucana. “Queria o quê? Estamos galgadas numa cultura machista onde o homem é quem manda. As pessoas não conseguem ver um homem fazendo coisas de mulher”, disse.
Rafael e Joana
“Principalmente no subúrbio essa profissão é muito comum. Quando existe uma vítima de preconceito no ato do trabalho, está relacionada à execução de sua atividade profissional em casa, por isso enquadramos na lei Maria da Penha, que aborda a violência doméstica contra qualquer pessoa independente do sexo”, explica a delegada da delegacia especial da mulher,Denise Valentim.
Pelo jeito ainda temos muito que melhorar enquanto pessoas convivendo e trabalhando num meio patriarcal, mas uma é coisa é certa: personagens como Eduardo e Rafael mostram como é fácil superar o preconceito e ainda driblar os devaneios da vida pernambucana machista, afinal são referências no estado.
Manicuro (Eduardo) e cabeleireiro(Joel) do salão Edelson
Gerente do salão Edelson
DIVERSIDADE - O estudante de Jornalismo Luís Charamba não esconde sua vaidade e até posa para uma foto mostrando o cuidado que tem com suas unhas. “Acho uma besteira essa coisa de profissão para homem e para mulher. Eu não tenho preconceito e já fiz minhas unhas com um homem”, analisa.
Luís Charamba - Estudante de Jornalismo
Os irmãos de Charamba também fazem as unhas. “Eles são tão tranqüilos e não ligam para a distinção de sexo, pelo menos na hora de trabalhar”, brinca. Pessoas como esses adolescentes são exemplos para uma sociedade igualitária no que diz respeito às oportunidades de trabalho. Afinal a própria tarja branca da bandeira nacional prevê isso: “ordem e progresso”.
Leandro (manicuro)
“Manicuro”
Por Angélica Zenith
Século XXI. A variedade das profissões tornou-se mais presente e evidente. Carpinteiro, assessor de elevador, pedreiro, blogueiros, cabeleireiros, twiteiros, entre outras inúmeras profissões criadas, recriadas e até funções antes só exercidas por homens, ou por mulheres, hoje contemplam a unisexualidade das movimentações mercadológicas.
Como é o caso de Paulo de Aquino, 22, que há três anos resolveu se especializar fazendo unha. “Sempre gostei de fazer a minha unha. Antes um amigo meu era quem fazia para mim, mas doía muito porque ele fazia muito “bife”, por isso resolvi aprender”, contou Paulo, que decidiu investir na área por falta de oportunidade em outros setores.
Competente, atencioso e muito divertido. É assim que as clientes do salão de beleza de dona Selma, localizado na Rua Afonso Pena, na Boa Vista, definem o mais novo manicuro do local. Pois assim que começou a praticar em casa fazendo a unha da mãe e das irmãs, Paulo logo foi contratado.
A dona do salão de beleza, Selma Gomes, 58, disse que está muito satisfeita com o trabalho de Paulo e endossa a importância dessa “nova era” de aceitabilidade no mercado de trabalho. “Esse novo período é muito importante. As pessoas agora tendem a deixar o preconceito de lado. Não importa a sexualidade, mas o desempenho profissional de cada um”, contou Selma.
Renata Oliveira, 35, trabalha no salão há 10 anos como cabeleireira e disse que é engraçado ficar observando as reações das clientes quando chegam e encontram um homem com o pincel de esmalte na mão. “Risadas, cara de espanto e até aquelas que não entendem e perguntam para confirmar: É você mesmo que vai fazer a minha unha? Eu me divirto muito e tenho certeza que as clientes estão gostando”, disse a cabeleireira.
Para a maioria dos clientes do salão, vê um homem fazendo unha é inusitado. A estudante Adriana Ribeiro, 25, achou muito estranho quando entrou no salão e encontrou um homem sentado pintando as unhas de uma cliente, mas diz que não tem preconceito. “Só achei esquisito. Quando Paulo perguntou se eu me importava dele fazer minha unha, eu disse que não, mas confesso que fiquei meio desconfiada. Não acreditava que um homem pudesse fazer unha tão bem”, revelou Adriana.
Porém nem todas as clientes encaram dessa forma. A auxiliar de serviços gerais, Angelita Rodrigues, 33, diz que a situação causa desconforto, por isso prefere fazer sua unha com as mulheres. “Acho que fazer unha é atividade para mulher. Não me sinto confortável e nem acho certo, mas tem quem goste e confia”, disse Angelita.
O cenário de hoje entra em contradição com o que muitos conservadores, como Angelita, pensam. Os espaços que antes eram restritos ganham e oferecem oportunidades para que as pessoas coloquem em prática seu lado profissional, não o sexual - o que também era decisivo na contratação de um trabalhador.
Vídeo - Paulo conta as dificuldades da profissão
Ouça a entrevista com a dona do salão - Selma Gomes
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Júri Simulado propõe debate polêmico
Por Angélica Zenith e Carlos Braga
Estratégias, um bom discurso e muita leitura. Essas são as características principais para quem quiser obter um bom resultado no júri simulado proposto pelo professor da Universidade Católica de Pernambuco, Dario Brito, na disciplina Jornalismo e Novas Tecnologias. O exercício será realizado no próximo sábado, (24/09), na sala 510 do bloco A da Universidade.
De um lado Andrew Keen com “O culto do amador” e do outro Henry Jenkins com “Cultura da convergência”. Os estudantes devem defender o ponto de vista dos autores sobre a mídia e sua expansão desenfreada.
Os debates propostos pelos autores seguem linhas opostas. Andrew Keen levanta questionamentos que trazem dúvidas sobre o “livre acesso” a internet. Andrew acredita que a “invasão” de pessoas não capacitadas na web 2.0 fomenta a publicação de informações falsas, além de desvalorizar muitas profissões, como por exemplo, a dos jornalistas.
Já Henry Jenkins traz percepções positivas acerca dessa convergência que circula na sociedade. O autor mostra os benefícios que a participação direta da massa nesses meios, propicia para pluralização de conteúdo. A decisão ficará nas mãos de aproximadamente 25 estudantes que compõem o Júri. As expectativa são grandes. Então, que venha o sábado!
terça-feira, 13 de setembro de 2011
PAUTA: MANICURO
Dupla: Angélica Zenith e Carlos Braga
Editoria: Comportamento
DESCRIÇÃO:
Dia a dia de um manicuro. Como o profissional é visto pelas clientes. A aceitação da dona do salão e etc.
Vídeo 1: Angélica Zenith
Vídeo 2: Carlos Braga
Áudio 1: Angélica Zenith
Áudio 2: Carlos Braga
Texto 1: Angélica Zenith
Texto 2: Carlos Braga
Fotos: Angélica Zenith e Carlos Braga
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
"Intrigas de Estado.".. Vamos refletir?
O filme Intrigas de Estado traz algumas reflexões relevantes para nós profissionais de comunicação. O que é jornalismo? Até aonde pode ir um jornalista? Qual a importância do jornalismo investigativo? Na película, há o grande impasse entre o jornalismo diário (o quarto poder) ou a amizade. Realmente, o drama levanta questões sobre lealdade, caráter, amizade... Valores do cotidiano. Mas também é verdade o questionamento: jornalistas não têm amigos? Devemos fazer todos ao nosso redor de fontes? Questão a se pensar...
Caminhando para uma linha mais científica, o jornalismo é tratado como uma “violência simbólica” - Pierre Bourdieu classifica como a exploração da vida das pessoas com o consentimento inconsciente delas. O veterano jornalista (McAffrey, interpretado por Russell Crowe) se vê num dilema: a verdade para população ou a amizade de Stephen Collings (Ben Affleck), que interpreta um promissor parlamentar.
Momento “vamos subestimar o telespectador” é quando uma estranha aparece no filme, sem explicações, pelo menos no início. Com um ar de drogada, ela envolve quem assiste e dá rumo à trama. Será que a idéia seria mostrar o quinto poder ( a sociedade) ? Provavelmente não. Afinal, esse poder é a sociedade agindo enquanto jornalista. A estranha vai para o calejado profissional da comunicação, contrariando essa hipótese de poder.
Não podemos esquecer a questão da dignidade humana! A mulher do político é abordada de forma estrambótica: é traída e obrigada pelo marido a aparecer na mídia mostrando que está “tudo bem, todos erram”. Mas o eixo central é a questão entre o veterano jornalista, o político e a iniciante jornalista blogueira (Della Frye, interpratada por Rachel Mcadams).
O conflito psicológico é a questão! Isso já seria meio que óbvio se não fosse o enredo que leva a crer que o deputado Collings está sendo colocado numa armadilha. O parlamentar estava investigando certa empresa, por isso seria alvo de injustiças – ele estava sendo perseguido politicamente e correndo aparente risco de ser morto. As cenas que norteiam o filme mostra toda a versão do deputado. “As atrocidades cometidas pela Point Corp e suas filiais contra a população civil no Iraque e Afeganistão.”
Show de interpretação pela editora-chefe (Hellen Mirren), mas mal aproveitado. Ela poderia ter mais destaque. Fotografia perfeita; enredo piegas, mas a fórmula ainda funciona e figurino perfeito garantem sucesso ao filme e vontade de uma continuação. Afinal, é um assunto muito bom pára se refletir.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Somos partes da Inclusão Digital
Por Angélica Zenith e Carlos Braga
Os avanços tecnológicos possibilitam uma interação e acessibilidade virtual democrática. Ter seu próprio espaço para publicações, poder compartilhar com um número considerável de pessoas seus pensamentos, ter visibilidade midiática, levantar debates com maior imparcialidade. Esses são alguns dos principais benefícios da inclusão digital, o que possibilita a pluralização da cultura de massa.
Fazer parte da cibertcultura é ser levado por esse montante de possibilidades e conquistar um espaço democrático dentro dos segmentos midiáticos que os veículos de comunicação oferecem para a massa hoje. Quebrando o paradigma da mídia “convencional”, as redes sociais oferecem uma pluralidade de críticas, comentários, artigos e coberturas de fatos analisados a partir de vários ângulos.
O professor do programa de estudos pós-graduados em comunicação e semiótica da pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC – SP), Eugênio Trivinho, acredita que esse tipo de inclusão digital, já conhecido por quem desfruta dos benefícios e possibilidades da blogesfera, é uma verdadeira utopia. O especialista defende que constantes atualizações tecnológicas impostas pela indústria condenam o homem à eterna exclusão. O professor da PUC-SP também organizou a recém-lançada obra “Flagelos e Horizontes do mundo em Rede: Política, Estética e Pensamento à Sombra do Pós-Humano”, que reúne ensaios de vários pesquisadores.
O professor Trivinho ainda acredita que os conhecimentos exigidos para fazer parte do mundo tecnológico são específicos e devem ser traduzidos em uma prática interativa, própria de um comportamento de contigüidade de acesso, de fluência e de rapidez. São conhecimentos pragmáticos para usar o hardware, o software e a rede.
Em contrapartida, a inserção das pessoas nas novas mídias acaba sendo natural, já que em todas as plataformas midiáticas (impresso, televisivo, radiofônico) fala-se de blogs e redes sociais. As “senhas” defendidas pelo Doutor em suas pesquisas são puramente econômicas, contrapondo-se assim, a teoria naturalista da sociologia moderna: o homem sempre acompanha os movimentos naturais da sociedade, se assim não o fosse, não estaria convivendo em sociedade.
Teoria revogável quando encontramos hoje o governo já desenvolvendo atividades voltadas para o desenvolvimento de programas sociais para a interação tecnológica e virtual. O mais recente programa é o “Banda Larga para todos”, que tem como objetivo levar a internet para todos os brasileiros. O modelo de gestão dos governos passa a ser pautado também por esses avanços tecnológicos. Não se pode dizer que existe uma elite detentora da cibercultura, já que as redes sociais ajudaram nações, a exemplo de Caracas e Irã. A democracia digital existe e está no cotidiano das pessoas possibilitando a sua permanência na cibercultura.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Campanha contra o Pólio vacina 21, 2 mi de crianças
Por: Angélica Zenith e Carlos Braga
No último sábado, 6, cerca de 7,2 milhões de crianças menores de 5 anos foram vacinadas contra a Poliomielite. Essa é a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação realizada pelo Ministério da Saúde em todo o país.
Para atingir a meta de imunização - 95% dessa população infantil - foram distribuídas, só na segunda fase da campanha, 24 milhões de doses da vacina.
Já na primeira fase, realizada em 12 de junho, 14 milhões de crianças foram vacinadas. No total, somando as duas etapas, 48 milhões de doses foram repassadas para as unidades de saúde. A previsão é que o número total de imunizados, somando a primeira e a segunda fase, seja divulgado até o fim de agosto pelo Ministério.
Os pais ou responsáveis que não puderam levar as crianças para tomar a gotinha devem procurar os cerca de 115 mil postos de vacinação, montados nas unidades de saúde.
Poliomielite:
Mais conhecida como paralisia infantil é uma infecção viral causada pelo poliovírus. Nos casos mais graves a poliomielite pode levar à paralisia e morte.
Assinar:
Postagens (Atom)